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#Chapada: Estelionatária acusada de práticas constantes de golpe é encontrada morta em Canarana

Maqueila foi morta com tiros de diferentes calibres na cidade chapadeira, onde estava há poucos dias | FOTO: TV Bahia |

Conhecida por ser investigada pela prática constante do crime de estelionato na Bahia, Maqueila Santos Bastos foi morta a tiros no município de Canarana, na Chapada Diamantina, na madrugada desta quinta-feira (11). Ela também foi indiciada por participação na morte do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe.

O envolvimento, no entanto, foi descartado em fevereiro deste ano, quando o laudo pericial apontou que Leandro cometeu suicídio. À reportagem do g1, a Polícia Civil informou que Maqueila foi encontrada com as mãos amarradas e sem vida em uma estrada vicinal que dá acesso ao povoado de Baixa do Vigário. Cartuchos de três armas diferentes foram encontrados junto ao corpo dela.

Testemunhas informaram que Maqueila estava havia poucos dias no povoado de Capivara, que também fica na zona rural de Canarana. Não há detalhes sobre quem cometeu o assassinato, nem a motivação, que serão apuradas pela delegacia da cidade.

Maqueila Bastos deixa prisão na Bahia | FOTO: Arquivo Pessoal |

Quem era Maqueila?
Maqueila Santos Bastos foi morta aos 32 anos. A Polícia Civil nunca soube precisar a quantidade de inquéritos de estelionato a que ela respondia. No entanto, em março de 2022, delegada Francineide Moura revelou que a baiana fez muitas vítimas.

“Eu fiz um procedimento em 2020, ela tinha alugado um carro e não tinha devolvido. Depois nós descobrimos antecipações, por exemplo, um macbook que ela teria comprado e não fez o pagamento, compras de celulares. Não foi uma queixa nem duas, apareceram várias denúncias contra Maqueila na delegacia”, disse à época.

Maqueila foi presa temporariamente várias vezes, mas sempre acabou solta para responder em liberdade. Em uma das prisões, em 2021, ela conheceu Shirley da Silva Figueredo, esposa de Leandro, que foi presa crime de sequestro e extorsão em 2001.

Na prisão, as duas iniciaram uma amizade, que era desaprovada pelo empresário. Quando foram soltas em condicional, Shirley passou a responder em prisão domiciliar, e empregou Maqueila na pousada do marido. As informações são do g1/Ba.

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