Os valores de comercialização da batata fecharam em baixa em todos os atacados acompanhados pelo Hortifruti/Cepea. Esse cenário é reflexo da oferta, que, apesar do encerramento da temporada das águas, continua sendo significativa devido ao maior volume colhido pela região da chapadeira da Bahia. A queda nos valores de comercialização da batata aconteceu entre os dias 15 a 19 de maio.
Essa situação impacta tanto os produtores quanto consumidores, e requer estratégias adequadas para lidar com as oscilações de mercado e garantir uma produção sustentável e um preço justo para o produto final. A batata é um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros, e seu preço no mercado é influenciado por diversos fatores como a oferta e a qualidade do produto.
Nesse caso, além do aumento na disponibilidade de batatas da Chapada Diamantina, problemas relacionados ao calibre e à pele dos tubérculos originados das últimas áreas de Guarapuava, no Paraná, e do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, também contribuíram para a queda nos preços. Devido aos problemas de qualidade, os compradores estão menos dispostos a pagar valores mais altos pelos produtos.
Com isso, a batata foi comercializada à média de R$ 66,39 no atacado de São Paulo, representando uma desvalorização de 16,42% em relação à semana anterior. No atacado do Rio de Janeiro, o preço médio ficou em R$ 70,71, uma queda de 4,40%, e em Belo Horizonte o valor chegou a R$ 62,40, sendo 6,91% menor.
Jornal da Chapada