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#Chapada: Policial militar é acusado de agredir gratuitamente estudantes no município de Piritiba

PM dá tapa no rosto de jovem e de adolescente de 15 anos em Piritiba | FOTO: Divulgação |

Um policial militar da 24ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM de Jacobina) está sendo acusado de agredir dois estudantes no município de Piritiba, na Chapada Diamantina. De acordo com o relato do pai de uma das vítimas, um jovem de 18 anos e uma adolescente de 15 anos foram agredidos com tapas no rosto pelo policial, que estava de folga no momento das agressões.

Segundo o comerciante Anilton Souza Silva, pai do jovem agredido, o caso ocorreu na última sexta-feira (19), no Terminal Rodoviário da cidade. Anilton divulgou um vídeo que seria do momento da agressão, e fotos do filho e da adolescente com lesões no olho esquerdo. O pai esteve na Delegacia de Polícia Civil de Piritiba para registrar uma queixa contra o policial e aguardar uma resposta das autoridades.

Em seu relato, Anilton expressa sua indignação com o ocorrido e pede por justiça. Ele ressalta que não associa as ações do policial à Polícia Militar, pois o agente teria usado seu nome e se identificado como militar durante as agressões. “Não aceito o ocorrido, mas também não associo à Polícia Militar por ele ter usado o nome e se identificado como militar para agredir os dois. Primeiro ele criou a situação e agrediu meu filho, e a moça (adolescente) foi reclamar porque ele havia batido, aí ele também a agrediu”, diz Anilton.

De acordo com o site Jacobina Notícias, a equipe tentou contato com a 24ª CIPM em busca de um pronunciamento, mas até o momento não obteve resposta. O pai do jovem agredido deverá registrar um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (22). O portal também tentou falar com os pais da adolescente agredida, mas não conseguiu contato.

“Isso não é o correto de uma pessoa que foi escolhido para proteger a sociedade, e pelo contrário, ele tá amedrontando a sociedade, principalmente a comunidade que a gente mora. Têm pessoas aqui que foram agredidas por ele que você nem imagina a situação da pessoa (…) A justiça em si tem que ser feita. A gente não quer nada, ele realmente não faz papel de polícia. Não foi exatamente a Polícia Militar, mas sim a pessoa dele. Ele realmente não merece levar o ‘nome’ de policial militar (sic)” disse o pai, destacando que o PM se chama Belém e não faz parte do 4º Pelotão de Piritiba.

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