Uma mulher de 57 anos que caminhava numa esteira rolante no terminal 2 do aeroporto Don Mueang, em Bangkok, na Tailândia, teve a perna amputada por conta de uma falha no mecanismo do dispositivo. O acidente aconteceu na manhã da quinta-feira (29) e deixou os passageiros que transitavam pelo local horrorizados.
De acordo com testemunhas, a vítima, uma turista que viajaria da capital tailandesa para a região de Nakhon Si Thammarat, no sul do país, teria inicialmente prendido dias rodas da mala que arrastava no segmento final da esteira mecânica, que na sequência puxou sua perna, que acabou sendo “tragada” e esmagada até acima do joelho.
Em meio ao desespero e à horrorizante cena, outros passageiros correram e acionaram o botão de emergência que paralisa a esteira, mas já era tarde. Os médicos que chegaram ao local rapidamente constataram que os tecidos, tendões e ossos do membro tinha sido moídos e então realizaram uma amputação total de improviso, para levá-la na sequência ao Hospital Bhumibol Adulyadej.
As autoridades aeroportuárias da Tailândia exigiram uma imediata investigação, assim como inspeções, no aeroporto Don Mueang, que foi criado em 1914 e serviu como o principal de Bangkok até 2006, quando foi inaugurado e o moderno Aeroporto Internacional Suvarnabhumi, instalado nos arredores da metrópole.
“O diretor do Aeroporto Don Mueang e a administração visitaram a paciente para acompanhar o tratamento e receberam informações da equipe médica do Hospital Bhumibol de que ela está atualmente recebendo tratamento de uma equipe médica. O Aeroporto Don Mueang está profundamente triste com o incidente e pronto para aceitar totalmente a responsabilidade, bem como cuidar das despesas médicas e compensações”, disse um comunicado emitido pelos responsáveis pelo aeródromo.
A esteira que causou o trágico acidente foi fabricada em 1996, pela empresa japonesa Hitachi, e, segundo a administração do Den Mueang, seria substituída em 2025. As autoridades do aeroporto informaram que as inspeções nesses equipamentos são feitas diariamente e que uma vez por mês uma vistoria mais profunda é realizada. As informações são da Revista Fórum.