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#Polêmica: Otto Filho vota contra incentivo à montadora chinesa BYD e pai justifica posição; “Votou errado”

Deputado federal Otto Filho e o seu pai, o senador Otto Alencar | FOTO: Divulgação |

O senador Otto Alencar (PSD) disse, em entrevista ao Metro1, que o deputado federal Otto Alencar Filho (PSD) “votou errado”, na tarde desta sexta-feira (7), ao se posicionar contra o dispositivo incluído nesta quinta-feira (6) no texto da reforma tributária que beneficiaria a instalação da montadora chinesa BYD, em Camaçari.

Para manter o incentivo, eram necessários 308 votos a favor, o que não aconteceu por um voto. O dispositivo garantiria a BYD a concessão de benefícios mesmo ainda não tem sido instalada na data da promulgação da reforma tributária. Conforme Otto Alencar, a votação foi feita de maneira virtual e a confusão aconteceu por ser aniversário do seu filho, Ottinho, como é conhecido. “Estávamos comemorando o aniversário, na hora de votar houve um erro. Eu estava ao lado dele no momento. Ele jamais faria isso, votou errado”, disse.

O parlamentar explicou que o voto é computado através de um aplicativo, onde existem três opções: sim, abstenção ou não. Ainda durante a entrevista, Otto Alencar garantiu que vai “corrigir” a decisão no Senado por meio de uma emenda. “De maneira nenhuma vai prejudicar a vinda da BYD para cá. Vamos resolver”, declarou.

Por meio de nota enviada ao Metro1, Otto Alencar Filho disse que seu voto contrário aconteceu porque ele não queria que houvesse prazo para benefícios fiscais e que não abre mão das suas convicções.

Confira o posicionamento na íntegra:

Em relação ao posicionamento do deputado federal Otto Alencar Filho a um dos destaques que trata sobre a questão de incentivos fiscais no nordeste, o parlamentar afirma que desde o início da discussão, manteve-se contrário ao limite até 2032, não concordando com prazos para benefícios fiscais.

Trata-se de um grave erro do relator e a esperança é que o Senado a corrija esse grave erro, refazendo o destaque, liberando assim, os benefícios fiscais sem prazo determinado e permitindo aos futuros governadores terem esse legítimo direito.

Infelizmente, o relator não acatou a proposta de tirar o limite de prazo para benefícios fiscais. Esclarece, por fim, que não abre mão de suas convicções e que tem esperança que o Senado encontre uma solução justa e que beneficie todos os estados no longo prazo. As informações são do site Metro1.

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