Ícone do site Jornal da Chapada

#Chapada: Incra visita o assentamento Márcio Matos 2 em Iramaia para discutir melhorias para a população

Incra realiza reunião no município de Iramaia para ouvir assentados | FOTO: Divulgação/MST/Milena Bastos |

No último domingo (16), uma equipe do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) realizou uma reunião no assentamento Marcio Matos 2, localizado no município de Iramaia, na Chapada Diamantina. Estiveram presentes o representante do Incra, Evandro, dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do setor de produção, as direções das brigadas Valdete Correia e Irmã Doroth, além das famílias que moram no assentamento.

O encontro teve como prioridade discutir melhorias e conquistas para a localidade, mas também foi abordado créditos e outros benefícios para proporcionar qualidade de vida à população da região. O assentamento Márcio Matos abriga 23 famílias desde 2011, dentro da antiga Fazenda Guritiba. Contudo, somente em 2016, no governo de Dilma Rousseff, a posse da área foi concedida.

De acordo com Abrão Brito, da direção estadual do MST “após o golpe, ficou evidente que não haveria melhorias para a vida dos acampados e assentados. Ninguém conseguia avançar de fato, e essa terra hoje só é um assentamento de reforma agrária porque foi criado ainda no governo de Dilma e depois nas gestões Temer e Bolsonaro o Incra foi desmantelado e as pautas da reforma foram deixadas de lado”, detalha.

O Incra, que foi desmontado na última gestão, teve todos os processos engavetados, e somente agora estão sendo revistos para que haja um progresso efetivo. Evanildo Costa, que faz parte da direção nacional, enfatiza todo o abandono que questões relacionadas à reforma agrária sofreram nos últimos anos. Ele afirma que no antigo governo, os movimentos sociais foram perseguidos.

“Esse foi um dos obstáculos que enfrentamos naquele período. Após o golpe foi criada uma narrativa no INCRA, durante o governo de miliciano, primeiro dizendo que não iria desapropriar, assim havia uma negativa e perseguição em relação aos nossos acampamentos”, finalizou Evanildo. Jornal da Chapada com dados do MST.

Sair da versão mobile