O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) teve um chilique durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (19) ao anunciar a formalização do pedido de impeachment de Luís Roberto Barroso pela declaração que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) fez no Congresso da UNE, de que “enfrentou o bolsonarismo”.
“E quando tenta justificar o ‘vencemos o bolsonarismo’, a emenda sai pior que o soneto. Porque não pede desculpa a Bolsonaro, mais uma vez ataca Bolsonaro querendo dizer que respeita os eleitores mas é contra prática atribuídas a Bolsonaro que só existem na cabeça de políticos de oposição, que criam narrativas para atacar o presidente Bolsonaro”, disse, exaltado, o filho do ex-presidente.
Flávio ainda mentiu ao dizer que o pai nunca atacou as instituições e afirmou que se reuniu por diversas vezes com ministros do Supremo para impedir “arroubos” de ministros.
“Fui contra, sim, a CPI da Lava Toga (que foi proposta por bolsonaristas), porque qual Presidente da República quer uma CPI aberta durante seu mandato? Nenhum. Uma CPI que não tinha um objeto bem definido, uma CPI que jamais seria instalada e quer seria, sim, uma declaração de guerra do governo contra o STF, o que eu não concordo, nunca concordei com esses ataques a instituições. Coisa que o presidente Bolsonaro nunca fez”, mentiu o senador.
Protocolado durante o recesso parlamentar o pedido de CPI representaria, segundo o senador Jorge Seif Jr. (PL-SC), “uma média de 17 senadores e aproximadamente 70 a 80 deputados federais”. As informações são da Revista Fórum.