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#Salvador: Grupo de cães segue em situação de abandono após 40 dias de denúncias de maus-tratos; destino dos animais segue indefinido

Segundo os vizinhos, os animais vivem em uma área de muita sujeira, além de passarem fome | FOTO: Reprodução/TV Bahia |

O grupo de 16 cães abandonados em imóvel em Salvador segue em situação de vulnerabilidade, após mais de um mês das denúncias realizadas por vizinhos. Representantes do Centro de Zoonoses da capital baiana foram até o imóvel e afirmaram que o destino dos cães ainda é indefinido.

Em nota, a Polícia Civil afirma que o idoso apontado como responsável pelos animais vive em situação de vulnerabilidade. Identificado como Roberto Orleans, ele será ouvido na investigação. Ainda segundo a polícia, o Centro de Zoonoses teria afirmado que não conta com recursos para realocar os animais, além de não ter especificado nenhuma entidade apta a realizar essa ação.

“Pelo amor de Deus, os órgãos públicos precisam tomar conhecimento disso. O suposto dono maltrata os animais.”, disse uma moradora. Os vizinhos, que ajudam os pets com alimentos e água limpa, também pedem para órgão públicos realizem o processo de castração dos animais para que o número não aumente ainda mais.

Relembre o caso
O grupo de cães foi abandonado dentro de um imóvel na região da Estrada Velha do Aeroporto, em Salvador. O dono é um idoso, que segundo testemunhas não tem mais condições de criar os animais. Segundo os vizinhos, os animais vivem em uma área de muita sujeira, além de passarem fome, e convivem com escassez de água e atenção. De acordo com eles, o responsável não mora no imóvel.

Funcionários da Prefeitura de Salvador confirmaram que cachorros abandonados em uma casa na capital baiana sofreram maus-tratos. A Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis) orientou o tutor, em visitas anteriores, sobre as condições irregulares.

O tutor dos 16 cachorros negou que tenha abandonado os animais no local. Roberto alega que alguns cães precisam de remédios, mas não são “maltratados”. A Secis disse que enviou um médico veterinário ao local para avaliar as condições dos animais. A prefeitura destaca ainda que em caso de crime de maus-tratos, o cidadão pode denunciar através dos canais oficiais da gestão. As informações são do portal g1/BA.

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