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#Chapada: Campo Formoso está entre as cinco das 10 cidades da Bahia com maiores populações quilombolas, aponta IBGE

Os quilombolas integram o grupo dos 28 povos e comunidades tradicionais do Brasil | FOTO: Marcello Casal Jr/Agência Brasil |

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (27), dados da pesquisa Brasil Quilombola, que integra o Censo Demográfico de 2022. Os números apontam que a Bahia tem a maior população quilombola do país. Além disso, o estado tem cinco das 10 cidades do país de maiores populações quilombola. Campo Formoso, na Chapada Norte, está na lista.

Essa é a primeira vez na história do Censo Demográfico, em que população quilombola pode se autoidentificar. A Bahia tem, atualmente, uma população estimada de 397.059 quilombolas. O que representa 2,8% da população total do estado que é de 14.136.417 pessoas.

Conforme o Censo, da população quilombola que mora na Bahia, apenas pouco mais de 5%, ou 20.753 vivem em territórios quilombolas demarcados. Enquanto a grande maioria, 376.306, ou quase 95% vivem fora dos territórios quilombolas.

As cinco cidades baianas que estão entre as 10 maiores do país em população quilombola são:
Senhor do Bonfim (1ª): 15.999
Salvador (2º): 15.897
Campo Formoso (8º): 12.735
Feira de Santana (9º): 12.190
Vitória da Conquista (10º): 12.057

Ainda segundo os dados divulgados nesta quinta-feira, 75% das cidades da Bahia registraram presença de população quilombola. Salvador é a capital com mais quilombolas do país. Conforme os dados divulgados nesta quinta-feira, 75% das cidades da Bahia registraram presença de população quilombola. Salvador é a capital com mais quilombolas do país.

Segundo o Conselho Estadual das Comunidades Quilombolas da Bahia, o estado tem 937 comunidades certificadas pelo governado federal, além de outras ainda não certificadas. O número total estaria em torno de 1.500 comunidades. O estado conta com quilombos como o Rio dos Macacos, que fica em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, e que somente em 2020, após mais de 40 anos em disputa territorial, conseguiu a titulação das terras. As informações são do portal g1/BA.

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