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#Eleições2024: Presidente do PT diz que prefeito negligenciou Salvador; “Passou os últimos dois anos prestando serviço a ACM Neto como cabo eleitoral”

Éder Valadares, presidente do Partido dos Trabalhadores, tece críticas ao prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), em entrevista ao Bnews | FOTO: Divulgação |

O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, criticou a atuação de Bruno Reis como prefeito de Salvador e afirmou que a capital baiana foi deixada de lado durante os seus dois primeiros anos de gestão. Para Éden, o prefeito estava mais empenhado em apoiar ACM Neto na eleição para governador do estado do que cuidar da cidade. As declarações foram feitas em entrevista ao BNews TV, nesta quarta-feira (2).

“É bom que o prefeito vá trabalhar porque as coisas não estão boas em Salvador. É bom que ele pare de falar de campanha, pare de falar de eleição mesmo e vá trabalhar. Tem muita coisa acontecendo na cidade de ruim e ele precisa realmente dedicar mais tempo dele a consertar essas coisas do que estar falando de eleição. Ele passou os últimos dois anos prestando serviço a ACM Neto como cabo eleitoral. A campanha passada para eleição geral de governador, ele passou o último ano inteiro com porta-voz de campanha. Parecia que ele coordenava a campanha de ACM Neto. Está na hora de sentar na cadeira de prefeito mesmo”, afirmou o presidente do PT Bahia.

Ao apontar os problemas da cidade, Éden disse que é preciso apresentar novas soluções. “Ninguém aguenta mais o transporte público de Salvador porque a Prefeitura insiste numa solução de passado que é pneu. Pneu é assim: é mais ônibus na rua, BRT na rua em vez de metrô, mais avenida para botar mais carro. Ninguém aguenta mais. Enquanto todas as cidades estão caminhando para o metrô, para VLT, para soluções que não passam pelo pneu porque é socialmente ruim pelos engarrafamentos”, disse.

O dirigente afirmou ainda que o modal de transporte da prefeitura é também ambientalmente insustentável e que o grupo do prefeito insiste em adotar métodos ultrapassados. “É mais combustível fóssil, é mais gás carbônico, é mais poluição e esteticamente horrível. Quem sai da Bahia para ver outras capitais, vê que elas estão no sentido contrário: estão buscando soluções do século 21 e o atual grupo em Salvador parece ainda buscar soluções no século 20”.

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