O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta quinta-feira (17), a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle. A Polícia Federal (PF) investiga a participação de Jair e Michelle na venda de presentes e objetivos de luxo por pessoas ligadas ao ex-chefe do Executivo.
A Operação Lucas 12:2 investiga o destino de presentes dados ao então presidente Bolsonaro durante visitas oficiais. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), os itens devem ficar no erário da União e não no acervo pessoal do ex-mandatário.
O tenente-coronel Mauro Cid, o seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, e os ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro teriam negociado a venda das joias com lojas de luxo nos Estados Unidos.
. @ECantanhede: o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
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— GloboNews (@GloboNews) August 18, 2023
O advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, declarou que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pretende admitir que vendeu os objetos de luxo a pedido do ex-presidente Bolsonaro. Cid foi preso em maio no âmbito da operação da PF que investiga a falsificação de comprovantes e vacinas do ex-presidente.
Além da quebra de sigilo, Moraes autorizou o pedido de cooperação internacional apresentado pela Polícia Federal para solicitar aos Estados Unidos a quebra de sigilo bancário de Bolsonaro e Michelle.Jornal da Chapada com informações do Portal Metrópoles