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#Chapada: Feira Literária de Mucugê sedia encontro para tratar sobre rede colaborativa das feiras temáticas

O objetivo do encontro foi reunir curadores, realizadores e entusiastas dos eventos literários da Bahia | FOTO: Vinícius Brito |

O plenário Antonio Milton Ramos Oliveira, da Câmara de Mucugê, recebeu, na última quinta-feira (17), o Encontro da Rede Colaborativa de Feiras e Festas Literárias da Bahia, uma atividade promovida pela Fligê e mediada pela Fundação Pedro Calmon (FPC).

A mesa do evento foi integrada pelo professor Vladimir Costa Pinheiro, diretor da FPC, Ana Medrado, prefeita de Mucugê, Paulo Gabriel Nacif, presidente do Conselho Estadual de Educação da Bahia, Jucelina Guanaes, diretora do NTE-5 (Núcleo Territorial de Educação) e Roseli Sá, curadora da Fliclé (Feira Literária de Caculé).

O objetivo do encontro foi reunir curadores, realizadores e entusiastas dos eventos literários da Bahia, difundir informações acerca das políticas públicas de leitura, em consonância com o Plano Estadual do Livro e da Leitura do Estado da Bahia (PELL), e também promover o diálogo e encaminhar as demandas dos representantes municipais envolvidos na produção das feiras e festas.

Encontro da Rede em Mucugê | FOTO: Vinícius Brito |

Cultura e Educação nos territórios
O movimento das feiras literárias, que ganha fôlego e se fortalece na Bahia, é marcado pela territorialização das políticas públicas, garantindo que a diversidade e a herança cultural de cada localidade sejam preservadas. Além disso, a comunidade escolar assume papel central, participando dos processos de criação, produção e realização dos eventos.

De acordo com o diretor da Fundação Pedro Calmon, “os eventos literários são fundamentais hoje no nosso estado, tanto no diálogo e incentivo aos diversos autores e autoras da Bahia, como também na perspectiva da formação, da educação”. Outro aspecto que engrandece a celebração em torno da leitura é o fato de que “o livro é instrumento da cidadania e elemento de emancipação. O livro traz sonhos e inspira utopias”, afirmou Vladimir Costa Pinheiro.

A prefeita de Mucugê confirma a potência transformadora da feira literária para um território. “A Fligê realmente transformou a nossa comunidade. Estudantes, professores e toda a comunidade escolar se organizam o ano inteiro. Além disso, o aluno é chamado à leitura. Ler nos faz criar asas e voar”, complementa.

A Bahia vive um momento produtivo e efervescente, com um notório aumento no número de eventos e o fortalecimento da rede literária. Algumas das experiências de feiras e festas vieram na esteira da Fligê, como é o caso da Fliclé. Segundo Roseli Sá, curadora da feira, “a Fligê estimula também que esse movimento aconteça. Além de inspirar a criação de outras feiras, nos ajudamos. A rede é colaborativa, e isso é o mais importante”, destacou.

Deste modo, a ampliação de políticas públicas e a consolidação de uma rede literária são elementos para a qualificação da educação baiana, para o fortalecimento das identidades culturais e como dispositivo humano e sensível que aponta para o sonho e a utopia. As informações são de assessoria.

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