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#Chapada: Proprietário das terras do acampamento do MST em Piritiba nega violência policial durante a ação de despejo

Momento em que os policiais chegam no acampamento do MST, em Piritiba | FOTO: Divulgação |

Uma ação de reintegração de posse no município de Piritiba, na Chapada Diamantina, ocorrida na última segunda-feira (21), ocasionou na retirada de cerca de 50 famílias de trabalhadores rurais do Movimento Sem Terra (MST), que estavam vivendo no acampamento Rosimeire Araújo.

O jornal Tribuna da Bahia teve acesso ao auto de reintegração/manutenção de posse, datado de 21 de agosto de 2023, em que consta a ordem para o cumprimento de mandado determinando que as famílias sem-terra deixassem o local, devolvendo a área em questão para o proprietário.

Os policiais atearam fogo nas moradias dos sem-terras em Piritiba: FOTO: Divulgação |

Na segunda-feira, o MST havia afirmado por meio de nota que ação ocorreu de maneira violenta e abrupta, o que era por eles considerado uma “grave violação dos direitos humanos e trabalhistas desses agricultores, além de demonstrar a falta de compromisso e sensibilidade das autoridades responsáveis”.

Os sem terras ainda disseram que os policiais ateando fogo em suas moradias e plantações, onde produziam milho, feijão, quiabo e diversos outros de alimentos. Em contato com a redação da Tribuna o proprietário do imóvel negou ter havido violência na ação. Jornal da Chapada com informações da Tribuna da Bahia.

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