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#Eleições2024: Aliados de Jerônimo acreditam que desistência de José Trindade pode fortalecer Geraldo Júnior

Geraldo Jr. é vice-governador do estado | FOTO: Reprodução |

Aliados do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em praticamente todos os partidos avaliaram reservadamente que a decisão do presidente da Conder, José Trindade (PSB), de tirar o nome da disputa eleitoral em Salvador, anunciada mais cedo, pode favorecer o vice-governador Geraldo Júnior (MDB). A leitura é que o emedebista ganhou fôlego alguns dias após perder o apoio do principal aliado na capital, o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Muniz (PSDB), que declarou caminhar com a reeleição do prefeito Bruno Reis (União).

O site Política Livre conversou com sete lideranças de partidos aliados, incluindo siglas que têm nomes postos na disputa pela preferência do governador e da base para ocupar a cabeça da chapa na capital. Desse total, seis disseram acreditar que Geraldo Júnior ganhou força às vésperas da primeira reunião do conselho político agendada por Jerônimo para tratar das eleições municipais, que aconteceu na manhã deste sábado (2), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Nos bastidores, há quem acredite, inclusive, que o PT deve desistir da pré-candidatura do deputado estadual Robinson Almeida, estimulada pelo senador Jaques Wagner também como forma de minar os planos eleitorais de Trindade, que tinha a preferência do ministro da Casa Civil, Rui Costa, enfraquecido no processo. O MDB, que não apostava numa candidatura do vice-governador, contaria com a simpatia de Wagner e agora planeja ter um nome petista numa eventual chapa liderada por Geraldo Júnior. Essa é uma articulação vista como possível por aliados do governador.

Apesar da simpatia de Wagner, que reconhece o esforço e o riscos assumidos por Geraldo Júnior e pelo MDB em prol da vitória de Jerônimo em 2022, a maior resistência ao nome do vice-governador está dentro do PT, pois uma ala do partido pretende defender até o limite a tese da candidatura própria, com o discurso de que o nome tem que ser do partido do governador e do presidente Lula (PT). Mas essa barreira estaria longe de ser intransponível.

Como mostrou mais cedo o site, além das eleições de 2024 em Salvador, o pleito de 2026 também está em jogo neste momento nas conversas internas nos partidos da base de Jerônimo. Num cenário em que Jaques Wagner e Rui Costa desejam disputar o Senado, com três vagas na majoritária (excluindo a cadeira do governador, que num cenário natural vai para a reeleição), o espaço é curto para caber tanta gente, e quem for contemplado agora pode ficar de fora na próxima. As informações são do Política Livre.

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