Após a conclusão no último domingo (3) das plenárias municipais que antecedem o Congresso Estadual do PSOL Bahia, o grupo político liderado atualmente pela presidente Elze Fachinetti e pelo professor Franklin Oliveira, perdeu maioria e outra corrente deve assumir a presidência e cargos de direção.
Ainda há espaço para diálogo interno e novas composições podem surgir. No entanto, com apoio de 80 delegados entre os cerca de 200 em todo território baiano, Elze terá uma difícil missão pela frente caso queria se manter no cargo. Mesmo se conseguir os votos necessários para a recondução, o mandato fica esvaziado sem a maioria dos votos para aprovar as suas decisões.
Diante do cenário, a perspectiva é que a aliança de correntes ligadas aos Deputados Federais Guilherme Boulos, Érica Hilton, ao deputado estadual Hilton Coelho, ao vereador Jhonatas Monteiro, e aos ex-candidatos ao Senado, Tâmara Azevedo, e a vice-governador da Bahia, Ronaldo Mansur, prevaleça, e indiquem em conjunto o próximo nome a ocupar a presidência.
“O PSOL não nasceu para ter um Senhor como patrão político. O PSOL não é um balcão de negócios, o PSOL é um partido de esquerda e que sabe separar as divergências históricas na esquerda com o real inimigo que é a direita, seja ela Carlista, Coronelista ou bolsonarista. O PSOL nasceu para incomodar o autoritarismo e a arrogância”, destacou Ronaldo Mansur.
Com a provável mudança, novos desdobramentos para a eleição municipal devem surgir. O partido tem debatido internamente o lançamento de uma pré-candidatura para a Prefeitura de Salvador em 2024, e os principais quadros seguem cotados para representar a sigla.
Jornal da Chapada