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#Polêmica: “Continuo achando que bandido não sobe a rampa”, retruca Heleno sobre Lula; veja o vídeo

General Augusto Heleno e o presidente da CPI, Chico Vigilante, durante CPI dos Atos Antidemocráticos aberta na Câmara Distrital do DF | FOTO: José Cruz/Agência Brasil |

O general Augusto Heleno, que foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (GSI), disse nesta terça-feira (26) que “continua achando que bandido não sobe a rampa” em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

O militar foi questionado sobre uma declaração dada no final do ano passado, quando disse “não” a bolsonaristas que o perguntaram se “bandido sobe a rampa”, em referência ao presidente Lula.

“Eu continuo achando que bandido não sobe a rampa“, disse Heleno. Neste momento ele foi aplaudido por parlamentares da oposição na CPMI.

Ainda durante o seu depoimento, Heleno afirmou que “jamais tratou de assuntos eleitorais” com seus subordinados no GSI. O militar também afirmou que deixou de ser ministro no dia 31 de dezembro e que, portanto, não teria condições de prestar esclarecimentos sobre o 8 de janeiro.

Heleno afirmou ainda que jamais esteve no acampamento golpista no QG do Exército em Brasília porque não achava que era algo que interessasse. “Era uma manifestação política e pacífica“, disse.

Ele também negou conhecimento sobre a famigerada “minuta do golpe” e classificou a trama para plantar uma bomba no acesso ao aeroporto de Brasília como episódio “isolado”.

“Tratou-se de um incidente isolado, que não contou com a minha participação. Já esclareci que a partir da meia noite do dia 31 de dezembro de 2022, deixei de ser ministro de Estado. Daí em diante, deixei de fazer contato com os servidores do GSI e da presidência da República“, comentou.

O general também chamou de “fantasia” a hipótese de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, ter participado de uma reunião do presidente Jair Bolsonaro com comandantes das Forças Armadas para discutir a possibilidade de um golpe de Estado.

“Eu quero esclarecer que o tenente-coronel Mauro Cid não participava de reuniões. Ele era o ajudante de ordens do presidente. Não existe essa figura do ajudante de ordens sentar em uma reunião com os comandantes de Força e participar da reunião. Isso é fantasia. É fantasia“, disse, contradizendo delação de Cid à Polícia Federal. As informações são do site O Antagonista.

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