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#Bahia: Rodoviários de Salvador e empresas fazem acordo para reajuste salarial; aumento será de 4%

Rodoviários e donos de empresas de ônibus de Salvador chegam a acordo de reajuste salarial de 4% | FOTO: Divulgação/PMS |

Rodoviários e donos de empresas de ônibus chegaram a um acordo nesta terça-feira (28), após 16 rodadas de negociações em Salvador. Foi aprovado reajuste salarial de 4%, além de aumento de 4% no tíquete refeição e ajustes no quadro de compensação de horas. Com o fim da negociação, os trabalhadores suspenderam o estado de greve.

Segundo a categoria, foram acordados, também, os serviços de duas manicures para as trabalhadoras – com valores custeado pelas empresas – e a opção de compensação das horas extras, com os trabalhadores escolhendo se preferem folga ou pagamento pelas horas trabalhadas a mais.

“Essa campanha salarial termina vitoriosa em vários pontos de vista. Claro que a gente sabia que não chegaríamos ao acordo dos 44 pontos, mas chegamos em oito”, informou Hélio Ferreira, presidente da entidade.

“O ponto que a gente considera mais vitorioso foi o fim do banco de horas. A gente não vai conseguir tudo de vez, mas pelo menos a gente deixa a opção para os trabalhadores decidirem se querem ou não as folgas”, pontuou.

De acordo com o sindicato, também será feito um estudo para avaliar a possibilidade do uso de bermuda durante o trabalho, devido ao calor.

Parte das condições faziam parte da proposta elaborada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que mediou os encontros durante a semana.

Ainda na tarde desta terça-feira, o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado da Bahia vai reunir os trabalhadores em assembleia para apresentar o novo acordo.

“A greve na cidade só traz prejuízo para as pessoas, para os trabalhadores que perdem seus salários e as empresas que deixam de faturar. Portanto, não tem vantagens”, explicou o presidente do TRT da 5ª Região (TRT-5), desembargador Jéferson Muricy.

Segundo o acordo, as empresas devem se comprometer a entregar o Vale Transporte com integração ao metrô, conforme a lei. Ao escolher esse modelo de transporte, o trabalhador abre mão do cartão de gratuidade. As informações são do site g1.

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