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#Chapada: Brigadista experiente alerta para risco crescente e iminente de incêndios na região chapadeira

Homero Vieira alertou as autoridades sobre os riscos reais de uma nova onda de incêndios devastadores na Chapada Diamantina | FOTO: Montagem do JC |

O brigadista experiente e estudioso do campo ambiental, Homero Vieira dos Santos, fez um alerta contundente sobre o risco iminente de incêndios florestais na Chapada Diamantina. Em mensagem direcionada a autoridades, brigadas, gestores públicos e à população da região, ele chama atenção para a gravidade do cenário atual e a urgência de medidas preventivas antes que novos focos de fogo se espalhem pelo território.

No documento, Homero relembra o histórico dos incêndios que, em 2015, destruíram mais de 24 mil hectares, e alerta para a repetição de um ciclo destrutivo que combina regeneração parcial da vegetação com o retorno das queimadas. “Trata-se de um ciclo vicioso, onde a natureza não encontra tempo para se recuperar plenamente, tornando-se cada vez mais vulnerável a novas chamas”, ressalta.

Os incêndios florestais frequentemente causam a destruição de grandes áreas de vegetação na Chapada Diamantina | FOTO: Reprodução |

O ano de 2025, segundo ele, reúne condições especialmente perigosas: a vegetação densa acumulada após um período prolongado de chuvas, o uso irresponsável do fogo em áreas rurais e trilhas, e a previsão do fim da frente fria que ainda ameniza o clima. Em 2024, mais de 10 mil hectares foram atingidos pelo fogo, e a tendência, segundo os dados analisados, é de agravamento.

Homero defende que as autoridades intensifiquem os planos de contingência com reforço de pessoal, equipamentos e ações educativas voltadas para moradores, visitantes e produtores rurais. Além disso, pede apoio direto às brigadas voluntárias, que, segundo ele, são as que realmente enfrentam o fogo no campo, com poucos recursos e muito esforço.

“A Chapada Diamantina não é apenas um território físico, mas um santuário ecológico que deve ser protegido com responsabilidade e ciência”, afirma o brigadista, que reforça o chamado urgente à ação para evitar uma nova tragédia ambiental.

Jornal da Chapada

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