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#Chapada: Empresário alvo de operação que desarticulou esquema de adulteração de combustível é preso em Lençóis

Polícia Civil da Bahia prende suspeitos de envolvimento em esquema de adulteração de combustíveis | FOTO: Reprodução |

A Polícia Civil da Bahia prendeu nesta quinta-feira (16) em Lençóis, na Chapada Diamantina, o empresário apontado como principal articulador de uma organização criminosa suspeita de fraudar o setor de combustíveis e lavar dinheiro. A ação faz parte da Operação Primus, que investiga a adulteração de combustíveis e movimentações financeiras bilionárias por meio de uma rede de postos. Segundo as autoridades, cerca de 200 estabelecimentos podem estar envolvidos no esquema.

O grupo criminoso utilizava os postos para ocultar patrimônio e camuflar atividades ilícitas, movimentando recursos estimados em bilhões de reais. O Draco-LD (Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro) solicitou o bloqueio de R$ 6,5 bilhões em bens dos investigados, incluindo imóveis e veículos. A operação também envolveu ações em diversas cidades da Bahia, reforçando o alcance do esquema.

Entre os presos está Jailson Couto Ribeiro, conhecido como Jau Ribeiro ou Jau da Lubrijau, empresário e ex-candidato a prefeito de Iaçu em 2020 e 2024. Natural de Iaçu e radicado em Feira de Santana, Jau Ribeiro também foi dono de uma grande rede de postos e um dos maiores revendedores da Shell na América Latina. O empresário permanece à disposição da Justiça, assim como seu filho, que também foi detido na operação.

Outro alvo da operação é o empresário Aloísio Batista Cardoso, dono de cerca de 30 postos de combustíveis no estado, que não foi localizado durante o cumprimento dos mandados.

Operação Primus
A Operação Primus foi deflagrada com o objetivo de desarticular uma grande estrutura criminosa que atuava no setor de combustíveis. As investigações apontam que o grupo criou um complexo sistema empresarial para esconder lucros obtidos de forma ilícita e lavar grandes quantias de dinheiro.

A ofensiva ocorre simultaneamente na Bahia, em São Paulo e no Rio de Janeiro, com a participação de mais de 170 policiais civis, além de apoio da Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz-BA) e da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Jornal da Chapada com informações do portal Uol Notícias.

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