Uma equipe formada por técnicos do ICMBio, bombeiros militares da Bahia, patizeiros, conselheiros do Parque Nacional e consultores técnicos esteve no Morro do Castelo/Lapinha, na Chapada Diamantina, para intensificar as ações voltadas à segurança da visitação em um dos destinos mais procurados do Vale do Pati. O grupo trabalha na elaboração do Plano de Gestão de Segurança da Visitação e do Plano de Ação Emergencial da Visitação (PAEV), que irão estabelecer diretrizes para prevenção de acidentes e proteção ambiental nas trilhas e no interior da gruta.
Durante o trabalho de campo, realizado entre os dias 13 e 15 de outubro, a equipe percorreu trilhas e cavernas do morro, identificando pontos de risco, como áreas escorregadias e blocos de pedra soltos, além de registrar os potenciais danos que esses perigos podem causar aos visitantes.
Alguns blocos localizados na entrada da gruta, já apontados por geólogos em análises anteriores, foram removidos de forma segura para evitar desabamentos. A medida é importante porque o local costuma ser usado como ponto de descanso e registro de fotos pelos turistas.
O principal objetivo da ação é garantir a segurança de moradores e visitantes, além de contribuir para a preservação ambiental e o fortalecimento do turismo sustentável no parque. A proposta é assegurar que a beleza e o valor natural do Vale do Pati continuem sendo apreciados de forma responsável, prevenindo acidentes e minimizando impactos nas áreas de visitação.
Prevenção e monitoramento
Com o apoio do Corpo de Bombeiros da Bahia, foram avaliadas rotas de resgate, locais estratégicos para pouso de helicópteros e as técnicas necessárias para o socorro de acidentados em áreas de difícil acesso. As informações reunidas vão subsidiar o plano final, que passará por análise do Conselho Consultivo do Parque Nacional antes de ser divulgado entre o trade turístico, guias e visitantes.
Essas ações dão continuidade ao trabalho iniciado em novembro de 2024, quando o ICMBio determinou a suspensão preventiva da visitação à gruta do Castelo após detectar afundamentos no solo e riscos de queda de blocos. Desde então, geólogos e arquitetos vêm acompanhando o local para definir medidas de mitigação. A visita aos mirantes do morro, no entanto, segue permitida, graças à abertura de uma nova trilha alternativa que evita a área de risco.
O Protocolo de Gestão da Segurança da Visitação (PGSV) é o instrumento que orienta essas ações, definindo medidas preventivas e procedimentos de emergência. Com ele, o Parque Nacional busca garantir uma experiência segura, consciente e sustentável aos visitantes da Chapada Diamantina. Jornal da Chapada com informações do portal Parna Chapada Diamantina.














































