O governador Jerônimo Rodrigues compareceu, nesta segunda-feira (27), à Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (EXPOSIBRAM) 2025, realizada no Centro de Convenções de Salvador. No evento, considerado o maior da América Latina no setor, o gestor estadual destacou as potencialidades da Bahia na extração de terras raras, especialmente diante do contexto de negociações internacionais, como no caso dos Estados Unidos.
Durante sua fala, Jerônimo ressaltou a importância da realização do evento na capital baiana.
“Fazer um evento aqui é chamar a atenção do potencial que nós temos, até as terras raras que nós disponibilizamos a outros minérios. É nos colocar a luta dizendo: ‘Nós queremos apresentar o que a Bahia tem, queremos dialogar com vocês um formato de exploração que seja responsável, sustentável, que possa envolver ações de ciência, tecnologia e inovação’. O tempo inteiro foi montando uma estratégia para que o mundo e o Brasil pudessem ver o potencial mineral que a Bahia tem”, afirmou.
Jerônimo compareceu à cerimônia de abertura da exposição ao lado do presidente da Companhia Baiana de Produção Mineral (CBPM), Henrique Carballal. A estatal baiana conta com um stand para divulgação do potencial da mineração baiana.
Ao citar as terras raras, o governador também comentou as negociações entre o Brasil, representado pelo presidente Lula, e o governo de Donald Trump, nos Estados Unidos.
“O setor empresarial aguardava por isso, para evitar qualquer trauma, qualquer transtorno na relação de exportação e de importação. E a Bahia tem interesse, sim [na negociação]. Nós exportamos produtos minerais, de petróleo, frutas, nós exportamos pescado. Por isso, temos interesse que essa relação se tranquilize”, explicou.
Mesmo diante das incertezas, Jerônimo se disse otimista com o resultado do diálogo bilateral entre os países.
“O próprio Trump reconhece o papel do presidente do Brasil e fora dele. E eu espero que essa relação seja ratificada porque houve de má interpretação. Os Estados Unidos são um país importante na economia mundial, precisam de nós e nós precisamos dele. O bom é quando essa relação diplomática acontece”, finalizou.
Jornal da Chapada

