O programa Celular Seguro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, passou a oferecer uma camada extra de proteção aos usuários. A partir de agora, vítimas de furto, roubo ou perda de celular podem solicitar o bloqueio do aparelho mesmo que o aplicativo não esteja instalado no dispositivo roubado. O registro pode ser feito por outro celular, tablet ou computador, ampliando o alcance e a agilidade da ferramenta.
Segundo o ministério, não é mais necessário informar o número do IMEI — identificação única do aparelho — nem possuir cadastro prévio no aplicativo. O usuário deve acessar o Celular Seguro por outro dispositivo, baixar o app ou utilizar a plataforma disponível, e registrar a ocorrência em até 15 dias, informando a data, o horário do fato e a linha telefônica utilizada no celular.
Com o registro, é possível bloquear a linha telefônica, aplicativos financeiros vinculados ao aparelho, o próprio IMEI ou optar pelo modo recuperação, que facilita a identificação e eventual devolução do celular pelas forças de segurança.
Lançado em dezembro de 2023, o programa já conta com cerca de 3,6 milhões de pessoas cadastradas. A proposta é centralizar, em um único alerta, todas as ações necessárias para reduzir prejuízos causados por golpes digitais e aumentar a eficiência na recuperação de aparelhos pelas polícias estaduais.
De acordo com o Ministério da Justiça, a ampliação da funcionalidade torna o Celular Seguro mais acessível e eficaz, especialmente em situações de emergência, quando o usuário perde o acesso imediato ao próprio aparelho.
Jornal da Chapada




















































