A Presidência da República anunciou oficialmente nesta quinta-feira (30) a ida do atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para a chefia da Casa Civil; e a escolha do atual secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), Arthur Chioro, para assumir o Ministério da Saúde. No lugar de Mercadante, assumirá o atual secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim. A posse está marcada para a próxima segunda-feira (3) às 11h e as transmissões de cargo serão feitas em cada um dos ministérios no mesmo dia, à tarde. No momento do anúncio, por meio de nota divulgada no Twitter do Blog do Planalto, a presidente Dilma Rousseff estava no Palácio da Alvorada.
As mudanças já eram conhecidas – Mercadante já estava despachando em uma sala no quarto andar do Planalto desde a semana passada – e vinham sendo planejadas pela presidente Dilma Rousseff desde o final de 2013, a partir dos planos de vários ministros deixarem a Esplanada para concorrer nas eleições deste ano.
A Casa Civil – pasta mais importante do Executivo federal – é ocupada desde 2011 por Gleisi Hoffmann, que havia se licenciado do Senado e agora deve disputar o governo do Paraná. Alexandre Padilha, atual titular do Ministério da Saúde – que tem o segundo maior orçamento do governo (só fica atrás da Previdência Social) – deve se candidatar ao governo de São Paulo.
Ao menos outros sete ministros atualmente no governo também devem deixar seus postos para se candidatar. São eles: Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Antônio Andrade (Agricultura), Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), Gastão Vieira (Turismo) e Marcelo Crivella (Pesca).
Além dessas pastas, há também expectativa de troca do comando da Secretaria de Relações Institucionais, ocupada atualmente por Ideli Salvatti, responsável pela articulação política com o Congresso. Essa segunda etapa da reforma ministerial, que deve reacomodar no Executivo os partidos que compõem a base de apoio ao governo Dilma, deverá ser anunciada posteriormente. Com informações do G1.