O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça (13) que uma junta médica, formada por servidores do tribunal, avalie o estado de saúde do vereador Marco Prisco (PSDB), que liderou o movimento grevista da Polícia Militar (PM) da Bahia. A decisão atende a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Com a decisão, dois médicos do Supremo terão 48 horas para elaborar um relatório clínico sobre o vereador. A conclusão será levada em conta pelo ministro para decidir se Prisco cumprirá prisão domiciliar, conforme solicitação da defesa. Na semana passada, o vereador sofreu um infarto no Presídio da Papuda, no Distrito Federal (DF), e está internado em um hospital público de Brasília. De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, o estado de saúde de Prisco é estável.
Marco Prisco foi preso em Salvador, no dia 18 de abril, mas foi transferido para a Papuda, porque a ordem judicial determinou que ele deve ficar recolhido em instituição prisional federal. Prisco é presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) e vereador pelo PSDB em Salvador. Ele liderou um movimento grevista dos policiais militares da Bahia, que foi encerrado no dia 17 de abril. A prisão do vereador, no entanto, foi motivada por outra greve, também encabeçada por ele, em 2012. No ano passado, o Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) denunciou Prisco e mais seis pessoas por crimes praticados contra a segurança nacional durante essa paralisação. Da Agência Brasil