O presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, afirmou que o partido e todos os que foram citados na reportagem da Revista Veja, envolvendo o Instituto Brasil, vão entrar na Justiça, para acionar criminalmente tanto a publicação da Editora Abril quanto a dirigente do instituto que assumiu a denúncia “e vamos exigir que eles provem o que está escrito, pois temos absoluta certeza de que tudo não passa de um monte de mentiras, dito por uma pessoa movida pela raiva justamente porque não encontrou, dentro do governo da Bahia nem do PT, quem se dispusesse a encobrir as irregularidades que cometeu”. O dirigente petista lamenta que a Revista Veja, “mais uma vez se preste a fazer este jogo sujo eleitoral, cuja origem todos sabemos que está nos nossos adversários, já temerosos do crescimento de Rui e da derrota que o povo baiano vai lhes inflingir em 5 de outubro”.
“Nós vamos exigir que a Justiça apure tudo muito claramente e, como já disse o governador Jaques Wagner, que todos os responsáveis sejam punidos, inclusive pelas calúnias divulgadas pela revista, que têm como objetivo apenas seu uso na propaganda eleitoral”, destacou Everaldo, para reiterar: “Esta é uma denúncia motivada pelo interesse eleitoreiro e que se aproveita de uma pessoa com fragilidades e com raiva de alguns petistas e do governo por não terem resolvido pendências e irregularidades do contrato do seu instituto”. Ele observou que a falsidade da denúncia já começa pelo fato de que o repórter da revista deixou de lado a informação de que os primeiros contatos do Instituto Brasil com o governo da Bahia aconteceram durante a gestão do ex-governador Paulo Souto. “Foi Paulo Souto quem trouxe este instituto para o governo, por meio de convênio firmado em 2005 com a Secretaria de Combate à Pobreza”, afirmou o presidente do PT.
E lembrou que o governo Wagner agiu da forma mais transparente e limpa quando decidiu suspender os pagamentos das prestações do contrato firmado entre a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e o instituto, ao se descobrir, por fiscalização, que havia irregularidades. Desta forma, do valor total do contrato, que era de pouco mais de R$ 17 milhões só foram só foram pagas as duas primeiras das seis prestações previstas. O restante foi bloqueado a partir do momento em que foram constatadas irregularidades na execução do objeto do contrato, que era a construção de casas populares, “e foi isto que deixou a denunciante com raiva”.
“É como eu tenho dito e reafirmado”, explicou o dirigente petista, “nos governos do PT, os problemas não são ignorados, as irregularidades são apuradas e os culpados punidos”. E reiterou sua confiança em Rui Costa e em todos os integrantes do PT citados pela revista. “O processo tem acompanhamento dos órgãos competentes , e os verdadeiros responsáveis deverão ser duramente punidos. Lamento, mais uma vez, que a Veja se preste de maneira irresponsável , a esse serviço sujo”, declarou Everaldo.
E, voltando a atribuir a denúncia ao “jogo sujo eleitoral”, observou: “Este tipo de denúncia apenas deixa claro o desespero que já toma conta dos adversários, ante o crescimento da candidatura de Rui Costa e de Otto Alencar. Mas nós sabemos perfeitamente de onde isto vem, dos nossos adversários, e o fato de eles terem que recorrer a este expediente apenas reforça nossa confiança na vitória e o nosso ânimo de trabalhar”.