A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (12) o professor de história Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, que é acusado de oferecer drogas a alunos e manter relações sexuais com uma das jovens numa “aula extra” para sete estudantes — todos menores de idade. Ele estava na casa dos pais em Maricá, quando policiais chegaram para cumprir o mandado de prisão preventiva por tráfico de drogas, induzimento e instigação ao uso de drogas e estupro de vulnerável. De acordo com a Polícia Civil, os jovens e funcionários do colégio no qual Gustavo trabalha, no Jardim América, foram ouvidos. A denúncia, assinada pelo promotor Alexandre Themístocles de Vasconcelos, diz que “o professor, no ambiente escolar, difundia entre os alunos do ensino fundamental a ideia do consumo de drogas”.
Ainda de acordo com a denúncia, sob pretexto de dar aulas particulares de reforço, Gustavo “induziu os adolescentes a combinarem um encontro fora do horário escolar e longe da vista dos responsáveis”. Segundo o MP, o professor preparou uma macarronada e depois dividiu a droga entre os alunos, que pagaram a quantia de R$ 25 de cada um. Apenas uma estudante recusou LSD. “Os demais alunos tomaram a droga, sentindo alucinações, paranoia, confusão e perda do controle emocional”, diz o texto da denúncia.
O MP destacou que o professor se aproveitou da falta de discernimento das vítimas, que estariam sob o efeito da droga. “Logo depois de intoxicar dolosamente seus alunos, na sala daquela residência, na presença de todos, o denunciado, com vontade livre e consciente e intuito de satisfação da própria lascívia, praticou atos libidinosos com as adolescentes que não podiam oferecer resistência em razão dos efeitos decorrentes da droga. Com ambas (..), o denunciado trocou beijos lascivos e manteve contatos voluptuosos. (…) Prevalecendo-se da completa falta de discernimento da vítima, levou a adolescente para o quarto, constrangendo-a à conjunção carnal [relações sexuais]”. Extraído do Correio 24h.