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Câmara instala CPI para investigar violência contra jovens negros e pobres no Brasil

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Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade mostra que os jovens negros têm 2,6 mais chances de morrer que os brancos | FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil |

A Câmara dos Deputados instalou nesta quinta-feira (26) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar a máfia de órteses e próteses no Brasil. O deputado Geraldo Resende (PMDB-MS) foi eleito presidente do colegiado e indicou o deputado André Fufuca (PEN-MA) para a relatoria. O roteiros da CPI será apresentado na próxima reunião da comissão. Composta por 26 membros titulares e igual número de suplentes, a CPI tem prazo de 120 dias para concluir os trabalhos. Caberá ao colegiado investigar a cartelização na fixação de preços e distribuição de órteses e próteses, além de esclarecer se há direcionamento da demanda dos serviços médicos por interesses privados, entre outros fatos relacionados à máfia.

André Fufuca adiantou que pretende ouvir todos os envolvidos nas denúncias da máfia, divulgadas pela imprensa durante o ano passado. Acrescentou que integrantes da comissão deverão visitar os estados onde existem CPIs investigando as denúncias, de modo a coletar dados e mais subsídios para as investigações. Também hoje foi instalada a CPI que investigará a violência contra jovens negros e pobres. O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) foi eleito presidente da comissão e a deputada Rosangela Gomes (PRB-RJ) relatora.

A comissão foi criada para apurar as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte e desaparecimento de jovens negros e pobres no Brasil. A CPI do Sistema Carcerário Brasileiro, que deveria ser instalada hoje, foi adiada para o dia 31 às 9h30m, quando serão eleitos o presidente, vices e relator da comissão. Das CPIs já criadas, apenas a da Petrobras está funcionando na Câmara.

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