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Vereador quer investigação profunda dos desvios de recursos do metrô na gestão de Imbassahy

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O líder da oposição, Luiz Carlos Suíca (PT) | FOTO: Ascom |

O líder da oposição, o vereador Luiz Carlos Suíca (PT), quer uma investigação profunda sobre o caso envolvendo desvios de recursos na construção do metrô de Salvador, na gestão do então prefeito Antônio Imbassahy (PSDB). O edil petista disparou, nesta terça-feira (7), contra o tucano e lembrou que “Imbassahy se apresenta como mais um paladino da moralidade” e que esses crimes contra o erário precisam de punição imediata. “Finalmente o caso chegou ao governo do tucano, quando era prefeito da capital e abrange denúncias das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras. Por incrível que pareça, essa obra do metrô era a maior em andamento na cidade em 1999 e o então prefeito é agora o atual vice-presidente da CPI da Petrobras, o deputado Antônio Imbassahy”.

O Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou a irregularidade, na gestão do tucano em Salvador, de preço acima do mercado que chega a pelo menos R$ 166 milhões. “O que aconteceu é que o TCU encontrou essa questão e passou a responsabilizar os gestores indicados por Imbassahy, sem falar das empresas envolvidas, que são as mesmas que estão sob investigação do tucano na CPI. É uma vergonha um caso como esse não ser destrinchado pelos sites e blogs. Mas vamos investigar e esmiuçar cada detalhe desse parecer do tribunal, que ainda envolve dinheiro de campanha das empresas contratadas pelo então gestor”, diz o vereador de Salvador.

Suíca se refere a outra parte da denúncia, que aponta que no pleito de 2014, o deputado federal Imbassahy recebeu doações de R$ 30 mil da Braskem – empresa ligada à Odebrecht, R$ 250 mil da OAS e R$ 76,8 mil da UTC. Mesmo assim, a CPI da Petrobras, com mais de um mês criada, não aprovou qualquer ofício convocando membros dessas empresas nem mesmo pediu quebras de sigilos. “Teve até consórcio oculto para outras empresas participarem das obras do metrô de Salvador. Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Constran e Alstom estão todas nesse mesmo acordo firmado pelo tucano”. As obras do metrô foram feitas por meio de consórcio formado por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Siemens.

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