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Chapada: Educadores de Piritiba deflagram greve no dia 13 de maio; sindicato aponta situação crítica

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Piritiba não cumpre o piso salarial do professor | FOTO: Reprodução/Arquivo JC |

Mais uma vez os profissionais da Educação do município de Piritiba, na Chapada Diamantina, paralisam suas atividades em protesto por reajustes salariais e direitos trabalhistas. Após tentar negociar as propostas da entidade sindical com o prefeito da cidade, Ivan Cedraz (PSB), a categoria de educadores decidiu, na assembleia realizada no dia 20 de abril, em adotar a greve a partir do dia 13 de maio. Na pauta de reivindicações estão os cumprimentos das Leis 755/08, 760/08, 11.738/08; a adequação do Plano de Cargos e Salários da Educação, condições dignas de trabalho; mudança de referência; e pagamento de títulos.

Profissionais reclamam de falta de diálogo da atual gestão municipal | FOTO: Reprodução/Arquivo JC |

Essa é a terceira publicação que o Jornal da Chapada faz sobre as mobilizações dos profissionais da Educação de Piritiba somente neste ano de 2015. A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Piritiba (Sindsemp), Cleide Lima, diz que “até o momento, o prefeito não tem demonstrado respeito pela educação tampouco por seus profissionais. O piso é Lei Federal, mas o atual gestor insiste em descumprir, não apenas a federal, como também as leis municipais”.

A presidente também informa que houve retaliação do governo municipal aos professores que têm se manifestado pelos seus direitos trabalhistas. “Sabemos que greve é direito de todos, amparado pela Constituição Federal, mas o prefeito na tentativa de intimidar e coagir os servidores realizou cortes nos salários dos professores. O que nos remete o direito de perguntar: prefeito, o que justifica os cortes nos salários dos servidores que estão reivindicando o cumprimento das leis?”, questiona Cleide Lima.

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