Após assinar nesta segunda-feira (18) o contrato de concessão da Ponte Rio-Niterói, a presidente Dilma Rousseff disse que a segunda etapa do programa de concessões do governo federal será lançada em junho e que espera que a nova fase repita os resultados da primeira. “Acreditamos ele [o programa de concessões] terá o mesmo sucesso que o primeiro teve. Este vai ser um programa de concessões um pouco mais amplo, porque vai abranger não apenas rodovias, mas [também] ferrovias, aeroportos, portos e outras concessões”, adiantou. Dilma considerou a primeira etapa do programa “muito bem-sucedida”. O governo conseguiu licitar mais de 25 mil quilômetros, com previsão de investimentos de R$ 32 bilhões ao longo da vigência dos contratos.
Para a presidente, a continuidade das licitações mostra que o programa funcionou, com respeito às regras e aos contratos. “[Isso] mostra que temos maturidade suficiente para ter um programa que foi respeitado, que as regras foram observadas, cumpridas, que não houve nenhum desequilíbrio no contrato e isso significa robustez num projeto de concessão. Significa que o projeto de concessão brasileiro é credível e forte.” A concessionária Ecoponte vai administrar a Ponte Rio-Niterói por 30 anos. O contrato assinado hoje prevê investimentos de R$ 3,3 bilhões em operação e obras. Entre as melhorias de infraestrutura determinadas pelo governo, está a construção da Avenida Portuária, de uma alça de ligação com a Linha Vermelha e de uma passagem subterrânea em Niterói para separar o tráfego local dos veículos que chegam pela ponte.
Com a nova concessão, o valor do pedágio na ponte vai cair de R$ 5,2 para R$ 3,7 a partir de 1° de junho. O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, disse que o governo vai fiscalizar o cumprimento do contrato. “Não tenho dúvidas de que concessão atende a importantes solicitações da população do estado do Rio de Janeiro. Estaremos atentos aos compromissos assumidos pela concessionária, para que sejam todos cumpridos.” Da Agência Brasil.