Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o ex-governador do estado e atual ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT) falou da crise vivida pelo seu partido e admitiu que existe um desgaste devido aos envolvimentos do partido em escândalos. “Existe um desgaste, que, na minha opinião, não é por conta da economia, mas dos escândalos. Isso pesou. O pecado do pregador é mais sentido do que o pecado do pecador. Mas acho besteira apostar no fim. Política não tem espaço vazio e eu não vejo, pelo menos por enquanto, uma agremiação partidária que ocupe o espaço que o PT ocupou ao longo do tempo”.
Wagner também falou da crise econômica e apostou que essa deve influenciar nas eleições presidenciais de 2018. “As pessoas vão continuar apostando no que der na economia. Se em 2017, 2018, a gente estiver colhendo frutos da prosperidade e da esperança, o quadro será totalmente diferente. O desgaste se cura com o tempo, não tem solução mágica. Isso foi muito bombardeado, foi martelado (a questão ética). Não vou pedir à oposição que tenha solidariedade. Você pega um erro do adversário, você bate”, analisou.