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Chapada: Polícia Federal faz diligências na região e cumpre mandado de prisão em Ruy Barbosa

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O PF está no município de Ruy Barbosa para cumprir mandado de prisão preventiva | FOTO: Reprodução/PF |

A região da Chapada Diamantina também é alvo da Operação Águia de Haia, deflagrada nesta segunda-feira (13), pela Polícia Federal (PF). De acordo com informações preliminares enviadas ao Jornal da Chapada, a PF está no município de Ruy Barbosa cumprindo mandado de prisão e buscas de políticos envolvidos em desvios de verbas. Na Bahia, a operação é para desarticular uma organização criminosa que forjava licitações, em conluio com agentes públicos e mediante o pagamento de propina, além de desviar recursos federais do Fundeb. Outros três Estados brasileiros também são alvos da operação da PF. Os prejuízos causados são de aproximadamente R$ 57 milhões. O Jornal da Chapada tentou mais informações sobre o assunto, mas apenas tem notícias de que um vereador de Ruy Barbosa foi detido.

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O deputado estadual Carlos Ubaldino | FOTO: Reprodução |

Também de acordo com apuração, além do edil, uma ex-secretária municipal de Educação e o filho do prefeito também estão na lista de detidos. A informação é que o gestor José Bonifácio (PT) esteja entre os investigados pela PF. Em Salvador, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), no gabinete do deputado estadual Carlos Ubaldino (PSD), possivelmente também envolvido nos desvios de verbas para a educação.

A PF convocou entrevista coletiva para esta segunda-feira (13), às 11h, na capital, no auditório da Superintendência da Polícia Federal na Bahia.

Mais informações
Cerca de 450 policiais federais cumpriram 96 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão preventiva, nos Estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal. Segundo a PF os criminosos vêm atuando desde 2009, tendo iniciado suas atividades no Estado de São Paulo, migrado para Minas Gerais e, em 2010, estabelecido sua base principal de atuação na Bahia. Verificou-se que a organização atuava em dezoito municípios do Estado da Bahia, um em Minas Gerais e um em São Paulo. Os responsáveis pelas fraudes serão indiciados por crimes licitatórios, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha, entre outros delitos.

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