A chuva de meteoros das Perseidas – que ocorre anualmente entre os meses de julho e agosto – deve ser particularmente espetacular neste ano. Segundo astrônomos, um céu mais escuro do que o normal deve criar condições ideais para observar as populares “estrelas cadentes”. O espetáculo atingirá o seu pico durante a noite de quarta para quinta-feira (13), quando até cem destes riscos luminosos poderão ser vistos sobretudo no Hemisfério Norte – o fenômeno é menos perceptível nos países abaixo do equador.
Além disso, os observadores amadores podem contar com um fato favorável: segundo especialistas, o brilho da Lua não interferirá na observação da chuva de meteoros, pois o satélite natural da Terra está se aproximando de sua fase mais escura – a chamada “lua nova”. “Será um show espetacular neste ano”, diz o astrônomo Morgan Hollis, da Real Sociedade Astronômica (RAS, sigla em inglês). “Será possível ver muito mais do que o normal.”
A chuva de meteoros – nomeada Perseidas por parecer vir da constelação de Perseus – tem seu pico quando a Terra atravessa um rastro de meteoros. O espetáculo de luz entre meados de julho e meados de agosto provém da cauda do cometa Swift-Tuttle, que oscila em torno do Sistema Solar com período orbital de 133 anos, depositando detritos na órbita da Terra toda vez que se aproxima do Sol.
Os sedimentos – basicamente formados por gelo e rocha – sofrem atrito e se desintegram quando entram a cerca de 60 quilômetros por segundo na atmosfera terrestre, formando os flares, ou pela linguagem popular, as estrelas cadentes. Ocasionalmente, riscos luminosos mais longos podem ser vistos. Extraído do Portal Terra.