Aconteceu entre os dias 16 e 18 de setembro, na sede do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), reunião de definição das metas do Programa de Estímulo à divulgação de Dados de Qualidade de Água (Qualiágua). O encontro entre representantes do Inema e da Agência Nacional de Águas (ANA) contou com a presença do coordenador de Monitoramento de Recursos Ambientais e Hídricos do Instituto, Eduardo Topázio, e do coordenador da Rede Nacional de Qualidade de Água da ANA, Maurren Ramon Vieira.
A plenária tem o objetivo de definir os planos de metas para o Programa, bem como, quais locais do Estado serão monitorados, com qual frequência e o que será verificado em cada ponto em termos de parâmetro de qualidade de água além de monitoramento de vazão associado aos pontos de qualidade também. A proposta da ANA para a Bahia é que se faça o monitoramento de 552 pontos.
A previsão é que o Programa atue por cinco anos, e a meta a ser alcançada no final desse período e que o Estado esteja operando 70% da proposta da Rede Nacional de Monitoramento de Qualidade das Águas para a Bahia, que corresponde a aproximadamente 386 pontos. As metas são progressivas, o Estado deve iniciar operando 20% da RNQA, no segundo ano passa para 40% até atingir ao final dos 5 anos 70%. Maurren Ramon Vieira acredita que essa meta será alcançada com sucesso:
“Vamos começar acima dos 20% e com certeza vai atingir mais do que 70%, a gente vai ter grandes questões de ajuste, e se conversou hoje sobre o tamanho do estado. A nossa proposta que já vem de anos anteriores é conseguir fazer quatro monitoramentos trimestrais e hoje fazemos 3, o problema enfrentado é a coleta, o estado é muito grande, tem locais de difícil acesso, nesses dias nós estamos conversando também sobre ajustar a própria Rede Nacional de Monitoramento de Qualidade das Águas”, disse.
O programa não conta com financiamento, mas se a meta for cumprida é recebido um recurso como premiação no valor de mil e cem reais por cada ponto monitorado. Se toda a rede for cumprida, a quantia a ser recebida pela Bahia é cerca de 2 milhões e meio por ano, esses recursos serviram para investimento no próprio monitoramento, o Estado já custeia o monitoramento realizado mais os recursos da premiação irão servir para manter a rede funcionando com qualidade e investir na reciclagem da equipe técnica.