O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) destacou, nesta quarta-feira (4), o artigo do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, que combate a onda pessimista que atinge o país. Para o parlamentar baiano, a sociedade precisa romper com o pessimismo e fortalecer as políticas sociais conquistadas nos 12 anos de governo petista. “O ministro Patrus Ananias fez um panorama de como as ameaças representadas pelo negativismo podem vetar o crescimento, baseadas em propagandas que criam o ‘desvario da terra arrasada, como se as conquistas dos mandatos petistas não existissem’. Temos de manter a postura e conduzir a política social como vem sendo tocada e não eliminar o que foi construído para beneficiar a população brasileira. Como disse Ananias, informações falsas alimentam a incerteza e o medo e isso acaba influenciando nos ânimos dos cidadãos”, diz Valmir.
No artigo publicado nesta quarta-feira, o ministro do Desenvolvimento Agrário afirma que os discursos de que ‘o país quebrou’ e ‘vivemos a pior crise da história’ são meros slogans de uma campanha contra o crescimento. “O país não quebrou. Crises, já tivemos muitas. O que está posto hoje no Brasil não é a disputa pelo receituário econômico mais adequado, é a disputa de projeto político. Por conta do projeto Territórios em Foco, quando mergulho numa região por três dias, experimento as políticas públicas e ouço a comunidade local. As andanças revelaram um Brasil muito maior do que a crise”, afirma. O ministro ainda aponta que haverá desafios pela frente e que ‘é preciso avançar nas reformas agrária, tributária e urbana. “É preciso radicalizar a distribuição do poder econômico, pois, sem ele, não teremos a distribuição do poder político”.
Valmir salienta que, no texto, Ananias cita os quatro anos da seca no semiárido nordestino e aponta que atualmente, após 12 anos, o cenário é diferente. “O país tem quilombolas cultivando a terra e preservando as tradições, tem agricultores familiares produzindo e comercializando produtos, e temos encarado a longa estiagem com auxílio de 1,2 milhão de cisternas. Sem falar no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar [Pronaf], nos títulos de terras, nos agricultores beneficiados pelo Prouni e do Bolsa Família, com o Benefício de Prestação Continuada. Tudo isso fez o país sair do mapa da fome da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura [FAO]”. Assunção completa afirmando que o país precisa ainda acelerar o desenvolvimento da agricultura familiar, com o aumento da produtividade, dando prioridade a produção de alimentos.