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Primeiro longa de diretora carioca é principal vencedor do XI Panorama

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Cineastas premiados presentes no encerramento do Panorama | FOTO: Milena Palladino |

O filme Mate-me por favor, primeiro longa-metragem da diretora carioca Anita Rocha da Silveira, foi o vencedor da categoria principal da Competitiva Nacional do XI Panorama Internacional Coisa de Cinema. A premiação foi anunciada na noite da última quarta-feira (4), no Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, principal sede do festival. A produção ganhou também o prêmio IndieLisboa, o que garante sua exibição na próxima edição do festival português, em abril de 2016.

Anita não estava presente, mas mandou um vídeo falando da alegria diante da escolha como melhor filme. “Estou extasiada e não poderia ter sido num festival mais especial que o Panorama, que sempre passou meus curtas e, inclusive, premiou um deles”. A trama do longa mostra a rotina de dois jovens sendo alterada por assassinatos sombrios foi contemplada com o Bisato de Ouro para o elenco feminino no Festival de Veneza.

O júri formado pelo atual programador da Cinemateca Francesa, Bernard Payen; o coordenador do Laboratório de Desenvolvimento de Roteiros do Festival de Berlim, Arne Kohlweyer; e o crítico de cinema e jornalista José Geraldo Couto escolheu História de uma Pena, do cearense Leonardo Mouramateus, como melhor curta.

O pernambucano Boi Neon, de Gabriel Mascaro, foi o filme com maior número de vitórias da noite, acumulando um Prêmio Especial do Júri, a premiação da Abraccine, uma menção honrosa do Júri Jovem pela direção, e o prêmio Ficunam. O Festival de Cinema da Universidade Autônoma do México (Ficunam), que acontece na Cidade do México em fevereiro de 2016, exibirá o longa, que de acordo com o júri oficial consegue “apresentar camadas documentais e ficcionais nas mesmas imagens”.

Na Competitiva Baiana, o troféu de melhor filme ficou com Retomada, de Leon Sampaio, que teve destacado sua excelência artística, sutilezas plásticas e riqueza cultural. Foram contemplados ainda Haram, de Max Gaggino, com um prêmio especial do júri, além dos curtas-metragens Alegoria da Dor, de Matheus Vianna; e Sujeito Oculto, de Amanda Gracioli, destacados com menção honrosa.

Uma realização da produtora Coisa de Cinema em parceria com o Cineclube Mário Gusmão, projeto de pesquisa e extensão da UFRB, o Panorama aconteceu de 28 de outubro a 04 de novembro, em Salvador e Cachoeira. Com apoio de mídia do jornal Correio, o festival teve patrocínio da Petrobras e do Governo do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura.

Confira todos os filmes premiados:
COMPETITIVA NACIONAL

Júri Oficial

– Melhor Longa – Mate-me por favor, de Anita Rocha da Silveira (RJ)

(Prêmio CiaRio no valor de R$14.000,00 (quatorze mil reais) em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa NAYMAR)

 – Prêmio Especial do Júri (longa) – Boi Neon, de Gabriel Mascaro (PE)

(Prêmio DOT: confecção de um DCP)

 – Melhor Curta – História de uma Pena, Leonardo Mouramateus (CE)

(Prêmio CiaRio no valor de R$6.000,00 (seis mil reais) em locação de equipamentos de Iluminação, acessórios e maquinaria da empresa MOVIECENTER)

– Prêmio Especial do Júri (curta) – Quintal, de André Novais Oliveira (MG)

(Prêmio DOT: confecção de um DCP)

Júri Abraccine: Boi Neon, de Gabriel Mascaro (PE)

Prêmio IndieLisboa (filmes escolhidos para exibição no festival)

– Longa: Mate-me por favor, de Anita Rocha da Silveira (RJ)

– Curta: Quintal, de André Novais Oliveira (MG)                                                                                        

Prêmio Ficunam (filme escolhido para exibição no festival mexicano)

Boi Neon, de Gabriel Mascaro (PE)

 Júri jovem

– Melhor curta: Rapsódia para um Homem Negro, de Gabriel Martins (MG)

– Melhor longa: Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba (PR)

– Menção Honrosa: direção de Gabriel Mascaro em Boi Neon (PE)

 COMPETITIVA BAIANA

Júri decidiu premiar os melhores filmes, sem distinção entre curtas e longas

 – Melhor Filme: Retomada, de Leon Sampaio

(Prêmio Mistika: confecção de um DCP)

– Prêmio Especial do Júri – Haram, Max Gaggino

(Prêmio Mistika: confecção de um DCP)

– Menção Honrosa:

Alegoria da Dor, de Matheus Vianna

Sujeito Oculto, de Amanda Gracioli

 COMPETITIVA INTERNACIONAL

– Melhor longa: Rabo de Peixe, de Joaquim Pinto e Nuno Leonel (Portugal)

– Melhor curta: Aïssa, de Clément Tréhin-Lalanne (França)

– Prêmio especial: Baile de Família (Bal de Famille), de Stella di Tocco (França)

 Prêmio Correio* Walter da Silveira

Aly Muritiba, destacado como personalidade artística do festival.

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