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Chapada: Vereadores oposicionistas voltam a denunciar prefeita de Nova Redenção

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Os edis Márcia Benevides, Ariston Teles e Tom da Topic questionam contrato com cooperativa para prestação de serviço | FOTO: Divulgação |

A situação no município de Nova Redenção, na Chapada Diamantina, está ficando cada vez mais insustentável. Depois das manifestações dos internos da Casa de Estudantes de Nova Redenção na capital, por conta de uma ameaça de fechamento, os vereadores, Ariston Teles (PT), Wherbiston dos Anjos (PP), conhecido como Tom da Topic, e a professora Márcia Benevides (PT), voltaram a denunciar desmandos praticados pela prefeita Ana Guadalupe Azevedo (PSD). Dessa vez, os edis oposicionistas apontam que a prefeita tenta justificar sua caótica administração culpando a crise financeira.

Os políticos lembram que Ana Guadalupe já foi denunciada por desviar verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e agora terá de responder a respeito de contratação de serviços terceirizados. “A prefeita precisa explica ao povo, porque não há crise na hora de autorizar pagamentos para a CooperConquista, uma cooperativa contratada pela prefeitura por R$ 2,1 milhões para prestar serviços de terceirização de mão de obra”, frisa o vereador petista Ariston Teles.

A prefeita Ana Guadalupe é denunciada por vereadores | FOTO: Reprodução |

De acordo com denúncia dos vereadores, no contrato celebrado entre a Prefeitura e a CooperConquista, a cooperativa deveria pagar aos trabalhadores salário mínimo, assinar carteira, garantir direitos trabalhistas e manter na cidade um escritório pra atender a população. O que não acontece.

“Para ter uma ideia do absurdo, só no mês de junho de 2015 essa cooperativa recebeu das contas de educação, saúde e do Fundo de Participação do Município [FPM] R$ 125,5 mil referentes à quitação das notas fiscais 356, 413, 414, 475 e 476. Diante deste fato perguntamos para a prefeita Ana Guadalupe: Quem são esses funcionários? Cadê o escritório da empresa? Para onde realmente está indo esse dinheiro?”. Os edis apresentaram cópias das referidas notas fiscais de empenhos que estão no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

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