Os focos de incêndio no Parque Nacional da Chapada Diamantina, que tiveram início na quinta-feira (12) da semana passada, na área de Morro Branco, foram controlados nesta sexta-feira (20) pelas equipes de bombeiros militares e brigadistas voluntários que trabalham na região. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, as equipes vão permanecer no parque até o início do período chuvoso a fim de prevenir novos focos.
A Secretaria de Meio Ambiente da Bahia estima que cerca de 15 a 30 mil hectares do parque tenham sido atingidos pelas chamas. Dez técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (IcmBio) fazem pesquisas de campo para verificar a situação do parque após o incêndio. Nesta sexta-feira (20), mais um avião air tractor (tipo trator) chegou para ajudar no combate ao fogo. No sábado (21), uma equipe de 40 bombeiros militares deve chegar ao parque para ajudar no controle dos focos, caso continuem a ocorrer.
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O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1985 por decreto e conta com uma área de 152 000 hectares que abrange os municípios de Andaraí, Ibicoara, Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras. Os primeiros focos de incêndio na área começaram no final de agosto e início de setembro, mas foram rapidamente controlados. Segundo o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, o fogo surge diariamente na região. “Percebemos que surgem de dois a três focos de incêndio, distantes cerca de 500 metros um do outro, sempre no final da tarde”, disse.
Imagens de combate ao fogo no Parque Nacional:
O secretário afirmou há forte indício de que os focos podem ter origem criminosa, como o que ocorreu na BR-242, na semana passada. Policiais da Bahia estão investigando o surgimento dos incêndios, que podem ser intencionais ou não.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militares da Bahia, Francisco Luiz Telles, que coordena as ações na região, disse que as equipes trabalham diariamente para controlar a situação. “Quatro aviões air tractor fazem uma média de 18 lançamentos de cerca de 180 a 200 mil litros para controlar os focos e não deixar que eles se alastrem. Além disso, bombeiros e brigadistas trabalham por terra com cinco caminhões de combate à incêndios e 10 carros-pipas”. As informações são da Agência Brasil.
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