Os pedidos para reimplantação dos adicionais de insalubridade, melhorias na estrutura dos laboratórios, clínicas escola e salas de aula resultaram na paralisação das atividades dos docentes da área de saúde da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Salvador, nesta segunda-feira (22). Estudantes de medicina da Uneb também aderiram à paralisação e realizaram caminhada na Avenida Paralela, sentido Centro Administrativo (CAB), deixando trânsito lento no período da manhã.
Segundo o site G1 BA, a Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb) afirmou que as paralisações serão realizadas em dias alternados. Além desta segunda-feira, a entidade conta que estão programadas novas interrupções das atividades na quarta (24) e sexta (26). De acordo com a Aduneb, a paralisação inclui todos os atendimentos de saúde prestados à comunidade pelos seis cursos da Uneb de Salvador: enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição.
Sobre o corte dos adicionais de insalubridade, que ocorreu em novembro de 2015, a entidade diz que os docentes não foram avisados com antecedência sobre a retirada do benefício, o que teria prejudicado o orçamento familiar de 846 famílias, dos quatro campus da Uneb. Em Salvador, a mudança impactou 148 docentes.
Por meio de relatos de professores, a Aduneb diz que houve desorganização na implementação dos cortes. Em vários cursos, somente docentes com nomes iniciados entre as letras A e M foram prejudicados. Todos os demais permaneceram com o adicional. A Aduneb ainda afirma que as listas de professores atingidos estão repletas de docentes que atuam diariamente com produtos químicos perigosos à saúde, com a manipulação de sangue e perigo de contágio, a exemplo do HIV. O G1 tentou contato com a Secretaria de Educação na manhã desta segunda-feira (22), mas ainda não conseguiu posicionamento sobre as reclamações dos professores. Com informações do Portal G1.