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Salvador: Inema combate pesca predatória em mercados e na Baía de Todos os Santos

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A ação teve como objetivo coibir a pesca com uso de explosivos na BTS e a comercialização de espécies em período de defeso | FOTO: Reprodução |

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), através da Diretoria de Fiscalização e Monitoramento e em parceira com a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA), realizou durante a última semana a Operação de Combate à Pesca Predatória na Baía de Todos os Santos – BTS e nos mercados do Ouro e de Itapuã. A ação teve como objetivo coibir a pesca com uso de explosivos na BTS e a comercialização de espécies em período de defeso.

Na atividade desenvolvida nos mercados, foram apreendidos caranguejos e um total de 105 Kg de lagostas. As lagostas apreendidas, que foram destinadas à doação em instituições beneficentes de Salvador, já estavam tratadas e prontas para venda. Já os caranguejos foram devolvidos ao manguezal.

Crime Ambiental segundo a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, a pesca predatória, ou pesca com bomba, como é conhecida, acontece na maioria das vezes no litoral baiano. Visando controlar esta prática, o Inema e a COPPA monitoram as áreas de maiores incidências, fiscaliza e autua em caso de flagrante os responsáveis por esta prática proibida totalmente e danosa.

Quando é realizada, a pesca predatória acomete ao meio ambiente diversos impactos negativos, entre eles: a morte de organismos representantes da fauna e flora do ecossistema marinho, comprometendo toda a cadeia alimentar e produtiva; perturbação do habitat do macro e micro organismos na área da detonação, além dos prováveis acidentes que podem ocorrer com quem lança a bomba e para quem está em mergulho dentro do raio de ação após detonação do explosivo.

O Inema faz a Operação de Combate à Pesca Predatória com regularidade, monitorando 31 pontos espalhados nas Baías de Aratu, Iguape e Baía de Todos os Santos. O período e planejamento da operação são definidos em consideração a atuação conjunta entre o Instituto e a Polícia Ambiental, avaliando assim informações relacionadas às denúncias, ocasiões onde se observa uma elevação das ocorrências (Semana Santa), período do defeso, além da condição da maré e condições climáticas. As informações são do Inema.

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