Assim como em outras cidades do país, a população de Boa Vista do Tupim, na Chapada Diamantina, foi às ruas para defender o governo da presidente Dilma Rousseff do processo de impeachment, neste sábado (2). Membros de movimentos sociais, populares e sindicais se uniram aos militantes de partidos de esquerda e formaram um ‘tapete vermelho’ pelas ruas da cidade entoando o jargão “Não Vai Ter Golpe”. De acordo com a coordenação da manifestação, mais de 3 mil pessoas compareceram ao ato, entre membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do diretório municipal do PT e de políticos da região.
“Viemos para as ruas manifestar em favor da democracia e pelos direitos de todas as pessoas que votaram em Dilma e Lula. Graças às administrações do presidente Lula e da presidenta Dilma, nossa gestão valorizou o homem do campo, a educação e a saúde. Foi depois dos governos do PT que o povo mais humilde do país teve acesso à moradia, água, luz e outros benefícios sociais”, salienta o prefeito João Durval Passos Trabuco, o popular Gidu do PT, que foi eleito em 2012 com apoio dos movimentos sociais.
A multidão de manifestantes saiu por volta das 9h da concentração em frente à quadra João Ribeiro de Freitas e trazia à frente o prefeito Gidu, acompanhado dos colaboradores de sua administração, o ex-prefeito Getúlio Sena Barros, da presidente do Poder Legislativo Municipal, Maria Elena, e vereadores da bancada de situação.
Os manifestantes percorreram as principais ruas do centro da cidade, concentrando o grupo em frente ao Mercado Municipal, uma das obras realizadas pela administração de Gidu. Na oportunidade, diferentes lideranças fizeram uso da palavra em defesa da democracia e contra o impeachment da presidente Dilma.
“Todas as vezes que me convocarem eu venho para as ruas defender Dilma, Lula e Gidu. São eles que nos ajudam a enfrentar a dureza do campo. E, se hoje entramos em igualdade de condição em uma loja, em um supermercado, é porque temos o poder de compra do cartão dos benefícios sociais”, declara Clóvis Mendes da Silva, um dos acampados do Assentamento Polinésia, que ostentava a bandeira do MST, gritando o jargão: “Não Vai Ter Golpe”.
Jornal da Chapada