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Chapada: Brigadista alia falta de investimento em preparo e planejamento a incêndios florestais

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Para Homero quanto mais rápida a ação de combate, menos incêndios e consequentemente menos gastos | FOTO: Arquivo/Ibama/PrevFogo |

O presidente dos Combatentes a Incêndios Florestais de Andaraí (Cifa), Homero Vieira, disse ao Jornal da Chapada, nesta quarta-feira (13) que falta investimento financeiro por parte das autoridades públicas onde realmente haverá resultado na luta contra os focos de incêndios na Chapada Diamantina. Ele afirma que o fogo é algo que ocorre todos os anos, em alguns locais mais outros menos. “Seria no mínimo muito lógico que se estabelecesse ao menos um planejamento para o combate”, afirmou Homero.

O presidente da Cifa volta a criticar os governos pela inércia no combate aos incêndios na Chapada | FOTO: Suzana Matos |

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Segundo ele, são mais de 25 anos de luta para capacitar e dar ferramentas para que as brigadas locais, compostas de voluntários, combatam as chamas que ocorrem todos os anos na Chapada. “Na época que o Parque [Nacional] tinha apenas uma caminhonete velha nunca tivemos incêndios gigantescos. Isso porque havia planejamento, valorização e reconhecimento das brigadas. Aos poucos isso foi mudando”, conta Vieira.

Para o presidente da Cifa, a contratação de brigadistas temporários enfraqueceu o voluntariado e nunca resolveu o problema do fogo na região. “Com apenas 42 contratados não se resolve e mais verbas são destinadas para essas contratações. E assim o fogo cresce e aí precisa de aviões, carros bombeiros, viaturas, equipamentos emergenciais, tudo sem licitações”, denuncia.

Até o programa ‘Bahia Sem Fogo’, do governo estadual, é questionado por Homero. “Se você tem a Defesa Civil, para quê criar um programa, a não ser se for para servir de cabide de emprego e ter mais verbas circulando?”, indaga. Para Homero quanto mais rápida a ação de combate, menos incêndios e consequentemente menos gastos.

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