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Salvador: UTI da Emergência do HGRS admite 42% mais pacientes que em 2015

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O trabalho realizado na UTI da Emergência figura como um modelo de gestão baseada em planejamento estratégico | FOTO: Reprodução |

Com foco nas técnicas gerenciais, aumento de produtividade e readequação ao uso, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Emergência do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) admitiu 42% mais pacientes no primeiro trimestre deste ano do que no mesmo período do ano passado (114 pessoas admitidas de janeiro a março de 2015 e 162 pessoas em 2016). A evolução do cenário positivo na área vem acompanhada por outro importante dado, a redução no tempo de permanência do paciente por leito na unidade: média de 11,7 dias nos três primeiros meses de 2015 contra 8,6 na mesma amostra de 2016. Ou seja, quanto menor é o tempo de permanência do paciente, mais leitos são liberados para receber novos usuários.

O trabalho realizado na UTI da Emergência figura como um modelo de gestão baseada em planejamento estratégico, na segurança do paciente, na melhoria de fluxos e processos internos, controle de infecções e na qualidade da assistência e custos. Fatores que comprovam que é possível não só diminuir a morbidade e mortalidade como aumentar a efetividade. No HGRS, por exemplo, além de otimizar a gestão de leitos, a coordenação da unidade intensiva garantiu, ainda, a redução da mortalidade em 10% na comparação entre o primeiro trimestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2016, resultado satisfatório quando se trata de um setor que recebe pacientes críticos.

Apesar dos números apontados pelo Núcleo de Gestão da Qualidade do Hospital Roberto Santos, o coordenador da UTI da Emergência da instituição, Rubem Guimarães Carneiro Filho, é categórico: “não podemos observar a situação sob uma ótica apenas quantitativa, mas também em melhorias nos indicadores de desempenho”.

De acordo com o médico, o fato de ter 42% mais usuários se favorecendo do acesso aos leitos de terapia intensiva deste setor implica diretamente na redução de riscos daqueles que ficariam mais tempo que o indicado. “Se partirmos da premissa de que tudo é realizado com aproveitamento do potencial do arcabouço físico, de recursos humanos, técnicos e tecnológicos do hospital, podemos afirmar que as medidas são passíveis de replicação. Aumentamos em quase 50% a eficiência do serviço e criamos valor ao usuário”, avalia ele.

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