Em pronunciamento feito neste domingo (12), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o ataque que matou 50 pessoas e feriu 53 em uma boate gay, na cidade de Orlando, na Flórida, foi um ato” de terror e de ódio”. “O FBI está investigando apropriadamente isso como um ato de terror. Vamos aonde quer que os fatos nos levem, o que está claro é que ele [o atirador] era uma pessoa cheia de ódio”, disse Obama sobre o ataque iniciado hoje às 2h e que terminou às 5h, com a morte do atirador. O presidente afirmou que o massacre poderia ter ocorrido em qualquer comunidade dos Estados Unidos e disse que “este é um dia especialmente doloroso para os nossos amigos que são gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros”.
Obama foi informado sobre o massacre na manhã de domingo por várias autoridades, incluindo o diretor do FBI, James Comey, e por sua assessora de segurança Lisa Monaco. O presidente dos Estados Unidos determinou que as bandeiras americanas sejam hasteadas a meio mastro em homenagem às vítimas do massacre. “Estamos com o povo de Orlando que sofreu um terrível ataque à sua cidade”, disse. “Este massacre é, portanto, mais um lembrete de como é fácil para alguém colocar as mãos em uma arma que possibilita atirar em pessoas em uma escola, em uma casa de culto, ou em um cinema ou em uma boate”, afirmou Obama.
“Nós temos que decidir se esse é o tipo de país que queremos ser”, acrescentou o presidente norte-americano, numa referência aos esforços que tem feito para que o Congresso dos Estados Unidos – que tem maioria do Partido Republicano, de oposição – aprove uma legislação de controle de armas. Obama disse ainda que a boate de Orlando é mais do que apenas uma casa noturna. É “um lugar de solidariedade e empoderamento [para a comunidade gay]”, disse o presidente dos Estados Unidos. “Esse é um lembrete de que os ataques a qualquer americano, independentemente de raça, etnia, religião ou orientação sexual, são um ataque contra todos nós e sobre os valores fundamentais da igualdade e dignidade que nos definem como um país”, afirmou. Da Agência Brasil.