Na Bahia, 224 bebês tiveram diagnóstico confirmado para microcefalia, até o início desta semana, desde o início das notificações, em outubro do ano passado. Outros 352 casos ainda não foram analisados pela Secretaria de Saúde do estado. As notificações levam em conta os novos critérios do Ministério da Saúde, que estabelece o diagnóstico da microcefalia em crianças do sexo masculino com perímetro cefálico menor ou igual a 31,9 centímetros. Nos bebês do sexo feminino, a malformação é notificada caso o perímetro cefálico seja igual ou inferior a 31,5 centímetros.
Dos casos no estado, 34 bebês morreram em decorrência da microcefalia, em 26 municípios. A capital Salvador lidera o número de mortes, com seis óbitos. Uma das principais causas da microcefalia está ligada diretamente ao vírus zika, transmitido pelo Aedes agegypti, também transmissor da dengue e da chikungunya.
Na Bahia, no primeiro semestre deste ano foram registrados 50.872 casos de zika, 39.584 de chikungunya e 58.664 casos prováveis de dengue. Ainda em relação ao zika vírus, responsável pelo surto de microcefalia em todo o país, a Bahia teve 347 municípios com casos da doença, o equivalente a 83,25% do estado. Mais da metade das pessoas infectadas com zika na Bahia são do sexo feminino. Da Agência Brasil.