A presença da ex-presidente Dilma Rousseff em Salvador na última quinta-feira (22), durante um ato no Campo Grande em defesa da democracia e contra o governo Temer, deu o que falar. Principalmente ao ex-governador da Bahia e ex-ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), que “alfinetou” o prefeito soteropolitano ACM Neto (DEM).
Em entrevista ao Metro1, Wagner afirmou que “a presença de Dilma não veio só para isso. Salvador é a terceira maior capital, tem uma história de insurgência muito grande e ela veio participar do ato pela democracia. A presença dela contagia as pessoas e pode repercutir na campanha de Alice (Portugal/PCdoB)”.
Wagner criticou o atual prefeito da capital baiana e lembrou da aliança do democrata com o PMDB, partido acusado de ter promovido o impeachment que culminou com a saída de Dilma da Presidência da República. Para ele, o prefeito “corre como o diabo corre da cruz” de aparecer ao lado do presidente Michel Temer e do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.
“Se as pessoas pararem um minuto para raciocinar e disserem assim ‘os partidos que promoveram o roubo do meu voto, meu voto individual que eu dei em 2014, não merecem ter o meu voto em 2016’, a gente pode ter uma reversão. Por isso perguntamos: estamos trazendo Dilma. Você vai trazer Temer, Neto?”, ironizou. Com informações do Metro1.