Todos os vereadores do Rio de Janeiro rejeitaram o projeto de lei que regularizava a manutenção de salários vitalícios para alguns edis do município. O texto será arquivado depois do resultado da votação da última terça-feira (1º). Até o autor da proposta se absteve de manifestar apoio ao projeto.
O projeto havia sido retirado da pauta no início da tarde, depois que outros vereadores pediram para analisar melhor o texto, de autoria do vereador João Cabral (PMDB). Posteriormente, o presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB) disse que a sessão extraordinária foi convocada para as 18h, para votar o projeto.
O valor do salário previsto seria igual ao que recebe um secretário da prefeitura, ou seja, R$ 15 mil líquidos por mês, como mostrou o Bom Dia Rio. O autor do projeto entende que o salário vitalício valeria para vereadores que já são funcionários públicos municipais e que tenham três mandatos seguidos ou quatro intercalados.
“Fui contra o projeto desde o início. Não assinei, porque não compactuo com essa imoralidade. Além de inconstitucional, o projeto é uma vergonha, porque os vereadores se autobeneficiam, ainda mais em um momento de crise”, disse a vereadora Teresa Bergher, líder do PSDB. Na justificativa, o vereador João Cabral disse que é “uma questão de justiça, de igualdade”. Ele não foi reeleito nas últimas eleições para um próximo mandato. Com informações do G1.