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Já como presidente da Assembleia, Coronel diz: ‘Não havia espaço na minha chapa para o PT’

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O novo presidente da Alba, deputado Ângelo Coronel | FOTO: Reprodução/Carlos Augusto |

Com apoio de deputados da situação e oposição, a chapa que disputa a eleição da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta quarta-feira (1º), não conta com nenhum representante do PT. O deputado Ângelo Coronel (PSD), candidato único à presidência, defende que essa foi uma escolha do partido, que apoiou a reeleição de Marcelo Nilo (PSL) até o último minuto. “Durante a minha campanha, eu consegui fechar alguns partidos na composição da minha chapa. (…) Como tudo já estava comprometido, não havia espaço na minha chapa para o PT”, justifica Coronel.

A fim de reverter esse quadro, o deputado afirma que tentou acordos com outras bancadas para que algum nome fosse trocado por um representante do Partido dos Trabalhadores, mas não obteve sucesso. “É de cada parlamentar ou bancada fazer esse gesto de dar um lugar ao PT. Da minha parte, não tem nenhum problema, eu queria que, inclusive, tivesse um representante de cada bancada”, defende Coronel, ressaltando o discurso da pluralidade na assembleia.

Fim da reeleição
O deputado Coronel já definiu suas principais propostas como comandante da Casa. “A prioridade será a gente acabar logo com a reeleição e fazer com que as quartas-feiras sejam destinadas para votar projetos oriundos do parlamentar”, defende Coronel. O último presidente, Marcelo Nilo (PSL), assumiu a Alba por 10 anos, o equivalente a cinco mandatos consecutivos, e pleiteava o sexto até abrir mão da candidatura, nessa terça (31). “Eu quero instituir a quarta-feira como dia do parlamentar, terça-feira aqui virou dia do Executivo”, exemplifica Coronel.

De acordo com o parlamentar, ele pretende mobilizar as comissões para que os deputados apreciem os projetos com brevidade e eles sejam encaminhados para votação na Plenária. “Não se pode hoje um parlamento só votar projeto oriundo do Executivo, nós fomos eleitos pra votar também os nossos projetos”, critica. Para isso, Coronel pretende contagiar os colegas da Casa com seu novo estímulo e energia. Antes da candidatura, ele era conhecido como um “deputado ausente” na Alba. “Eu mesmo estava desestimulado”, admite. As informações são do site Bahia Notícias.

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