Representantes de 364 municípios baianos estão reunidos no Hotel Fiesta, em Salvador, para participar do Seminário de Integração da Gestão da Saúde. O encontro realizado pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems/BA) iniciou na terça-feira (dia 7) e tem como objetivo debater os avanços e desafios do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia, bem como aspectos relacionados à vigilância, regulação, medicamentos e financiamento.
Para o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, a busca pela eficiência deve ser a meta de todo gestor público, sobretudo, daqueles que atuam na área da saúde. “Em um cenário nacional de grave subfinanciamento, o recurso público é ainda mais escasso. Repensar os fluxos, capacitar os profissionais e investir nas ações que sejam, de fato, resolutivas, é a forma mais adequada de alcançar este objetivo”, afirmou Vilas-Boas, durante sua apresentação no encontro que foi encerrado na tarde desta quarta-feira (dia 8).
Na Bahia, um dos exemplos de otimização do gasto público são os Consórcios Públicos de Saúde, na qual os entes consorciados rateiam os custos de um serviço, possibilitando simultaneamente, a ampliação e descentralização da assistência, bem como o reequilíbrio financeiro dos municípios. No momento, quatro policlínicas regionais de saúde estão em construção e com obras aceleradas, em Jequié, Teixeira de Freitas, Irecê e Guanambi. Com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2017, as unidades serão geridas de forma compartilhada entre municípios e o Estado, por meio do consórcio.
“A meta é construir 28 policlínicas até o final de 2018, possibilitando que as pessoas não precisem mais se deslocar para a capital a fim de fazer exames. As policlínicas oferecerão até 13 especialidades, além de serviços de apoio ao diagnóstico como radiografia, tomografia, ultrassonografia, endoscopia e ressonância magnética”, afirma Vilas-Boas.
A secretária de Saúde de Jaguaripe, Larissa Costa, reforçou a importância de ter acesso às informações de gestão do Sistema Único de Saúde. “Esta proposta de possibilitar a integração dos gestores da rede é muito importante, pois, além do contato mais próximo com a gestão estadual e com o Cosems, permite a troca de experiência entre os gestores municipais”, disse.