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Reforma agrária volta a viver dias difíceis no Brasil, diz Valmir

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Valmir relata que o governo Temer tem a orientação de que nos Estados em que os governadores não são ligados a ele, não tenha convênio, nem ação junto ao Governo do Estado | FOTO: Gabriela Korrossy/Ag Câmara |

Defensor da reforma agrária popular, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), usou a tribuna da Câmara, nesta terça-feira (14), para criticar o fim do ministério que tratava do assunto, assim como a redução dos investimentos em políticas e ações que beneficiem os assentados ou acampados do Brasil. “Estamos vivendo um momento na reforma agrária muito difícil porque o governo golpista de Michel Temer [PMDB] acabou com o Ministério do Desenvolvimento Agrário [MDA] e diminuiu os recursos, praticamente a zero, da ação em todo o país. Isso cria dificuldades para as famílias que estão assentadas ou acampadas em todo o Brasil”.

Para complicar mais ainda essa situação, Valmir relata que o governo Temer tem a orientação de que nos Estados em que os governadores não são ligados a ele, não tenha convênio, nem ação junto ao Governo do Estado. “Isso é um absurdo. É preciso compreender que a reforma agrária é uma ação do governo federal, junto com as ações complementares dos governos dos Estados para poder dinamizar a questão da própria reforma agrária”, afirma Assunção.

O deputado diz ainda que na Bahia, em diferentes regiões, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) tem feito manifestações a favor da reforma agrária e contra o governo Temer. Recentemente, o MST ocupou a prefeitura de Prado, no extremo sul, para reivindicar educação à prefeita local. Na última segunda-feira (13), depois de oito dias, houve uma negociação e as famílias voltaram para os acampamentos com uma perspectiva de um prazo curto poderem recuperar as escolas e terem uma estrutura adequada para a educação de Prado.

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